sexta-feira, 19 de agosto de 2011


As vezes me pego dominado neste choro de saudade. Saudades simples, saudade pura. Saudade que não espera nada teu além da tua felicidade. Saudade que até já se acostumou com a velha idéia de te ver em outros braços. Saudade ciumenta, que me rasga, que me leva ao teu nome. Saudades que gostam de relembrar um passado, que acorda as duas da manhã pra ver fotos. Saudade que passa os dedos com carinho em cartas guardadas debaixo de um travesseiro macio. Saudades doídas, saudades ternas, suadas, eternas, sem frieza, com encanto. Saudades que chamam no messenger, saudades que choram com frieza. Saudades que esperam uma mensagem de ”eu te amo” que nunca vem, saudades que sabem que ela nunca virá. Saudades que gritam, que se entregam, que visitam. Saudades que inóspitas, saudades que nunca vão parar, saudades que sempre vão esperar, até o dia em que nada restar. Saudades que roubam, dominam, saudades bonitas. Saudades. Saudades que esperam o demorado dia que serão levadas dessa vida, para um novo reencontro, numa outra existência. Saudades que esperam uma nova tentativa para amar, saudades que esperam um novo recomeço. Saudades que dançam contigo, comigo, saudades que brincam, que esquentam. Saudades, saudades. Estas minhas saudades só esperam um ‘sim’ para novamente transformarem-se em felicidade…

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